”Ir à India e não ver o Taj Mahal é como ir a Roma e não ver o papa”
Bem, não concordo na totalidade, porque a Índia é muito mais do que este belo mausoléu.
Este é daqueles checks que metemos na nossa lista de ”O que fazer antes de morrer”, nem eu algum dia acreditei que estaria aqui.
O Taj Mahal está situado em Agra, que como cidade não tem nada de interessante a não ser o forte de Agra e a maravilha do mundo.
Eram 6 da manhã e estava pronta para sair do hotel, vou ser sincera estava em pulgas para ir ver o nascer do sol. Parecia uma criança ansiosa para abrir as prendas na meia-noite de Natal.
Entrei e por momentos não acreditava no que via.
”Belisquem-me para ter a certeza que estou aqui”
Colocado ali no meio do caos, um pedaço de ”céu”, paz e serenidade.
Um símbolo de amor e uma história incrível para pôr este mausoléu de pé em 1643, mais de 20 000 trabalhadores e um investimento de 827 milhões de dólares.
Uma simetria incrível e a simplicidade cara,conquistaram-me, digo cara pois a maravilha está incrustada com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras originárias de toda a parte da Ásia.
Por vezes sinto-me a viver um sonho ao qual não quero acordar, ver todas estas belezas, conhecer este mundo que só o via através dos olhos dos outros, e agora são os meus próprios olhos que observam estas maravilhas.
Fiquei perplexa ao visitar o Taj Mahal, e ficaria horas a observá-lo, simetricamente cada ponto, cada canto e cada pedra. A história está escrita e um monumento bastante ”vivido” e eu estou ali, no meio de tantos outros turistas, sinto-me que nem um grão de areia. Que passinho a passinho vai conquistando o seu mundo.
A viajar apaixono-me todos os dias pela vida.
Estes são sentimentos que não se repetem a não ser que os busques de alguma forma. Eu encontro-os a viajar.
Quem está comigo?
A María, vão começar a ouvir falar da María, conhecia no trekking do circuito da Annapurna, após conversas percebemos que íamos as duas sozinhas para a Índia nas mesmas datas. Não me juntaria a qualquer pessoa, mas este ser é a peça do puzzle que por vezes falta ao viajar. Somos muito parecidas, loucas. Loucas pela vida, loucas por viagem e loucas por si só. Ela tem mais juízo, talvez sejam os meus 22 anos e os 27 dela que se completam.
Vive em Barcelona, desde sempre teve a paixão por viajar, começou jovem e quando um dia ninguém a quis acompanhar numa viajem, foi sozinha, e desde então (tal como eu) vai só. Adora dançar, fazer mergulho, Yoga e um café com leite de soja. Já está há 4 meses a viajar e não há data para regressar.
Javi e Alba
Este casal é uma inspiração, deram a volta ao mundo, sim a volta ao mundo. Regressaram em Fevereiro deste ano após 1 ano de viajem, voltaram a trabalhar e tiraram 1 mês para vir à Índia.
Também eles de Barcelona, apaixonados conquistaram um sonho em conjunto, venderam tudo e foram, mostraram a quem não acreditava que é possível conquistar o globo com pouco dinheiro.
A Alba tem um coração mole e um sorriso sempre na cara, preocupada com quem a rodeia e sempre atenta.
O Javi sempre bem disposto e com piadas sempre prontas, gosta de pôr em prática as poucas palavras que sabe em português e até se safa.
28/11/2017
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