Washington Dc

Fiz a mala e vim, fiquei em casa do Kengo (couchsurfing) que me recebeu de braços abertos na sua casa partilhada com a Bonnie e a gata Clyde. O Kengo esteve 3 anos na Namibia a fazer voluntariado. Diz que foram os melhores anos da vida dele aprendeu a falar alguns dialectos, a cozinhar com pouco e diz que deixou o coração em África e disso já é uma coisa que temos em comum. É meio Americano e meio Japonês, os pais são Japoneses mas ele nasceu cá.

Neste momento está a trabalhar em Dc numa firma de advocacia do ambiente ( não percebi bem o que fazia), a verdade é que trabalha demasiado… Os Americanos têm um grande ritmo de trabalho, trabalham horas a fio tem 30 minutos de almoço ( e é se têm) e só podem gozar de 17 dias de férias por ano (depende da empresa). Tive pena do Kengo e disse-lhe logo que aquilo não era vida.

O meu host Kengo

Washington é provavelmente dos sítios mais falados hoje em dia, pois é onde tudo está a acontecer neste momento, não se fala noutra coisa senão o presidente Trump. Bem não foi por isso que vim óbvio, porém devo confessar que foi interessante ver alguns protestos.

Tive a sorte de estar um tempo bestial percorri a cidade toda a pé! Fui a alguns museus e para minha sorte eram todos grátis!!! Se não fossem teria de pensar 2 vezes antes de entrar…

Esta escapadela deu para arejar a cabeça e tomar algumas decisões.

Tive a oportunidade de rever uma amiga de Macau que foi brutal!!!! Há coisas incríveis de Macau para Washington… fiquei tão feliz quando a vi, ainda por cima foi uma ajuda preciosa durante a minha estadia por lá.

Agora de volta a ”casa” e pronta para outra saída 🙂

10.02.2017

Marta Durán

Lisboa-Newark

É uma sensação estranha estar de novo num avião sozinha, desta vez o tempo demora mais a passar, afinal são 8h de viagem. E é incrível em como num dia estás no outro lado do mundo, num outro continente.

Vamos ser sinceros, afinal a América não é assim tão longe.

Acho que ainda não me mentalizei que por aqui vou ficar 3 meses, apenas vim. Mas tenho um feeling que tudo irá correr bem.

Nada me assusta, a verdade é que insisto em procurar a minha felicidade, e faço tudo por isso. Gosto de ser feliz, gosto de ver os outros felizes e quando são os meus  ”amados” ainda melhor. Quem não gosta?

Acho que em parte a vida é isso, uma busca continua pela felicidade, aqueles que se atrevem a lutar por ela, a conquistá-la são super-heróis.

Já no outro dia falava com um amigo, há uma enorme vontade de salvar o mundo, salvar a vida humana, eu própria a tenho. Mas primeiro temos que nos salvar a nós próprios, uma luta diária, mas se nos salvarmos a missão está cumprida e dessa forma mudarás vidas e o desejo de ”mudar o mundo” está mais perto. Basta começarmos por nós próprios.

Com o tio Carlos e a tia Sandra que me receberam como familia.

Lá cheguei a Newark.

E já me tinham avisado, que ia ser parada na fronteira porque vou ficar 3 meses. Bem dito bem feito.

Ia toda sorridente mas não valeu de nada!

Entrei na sala era eu uns 20 chineses, 10 mexicanos e uns tantos russos. Senti-me uma traficante de droga ou uma emigrante ilegal. Começou logo o meu filme, os polícias tal e qual como na televisão. Lá esperei 1h e tal até que me chamaram e fizeram as perguntas às quais já tinha resposta para tudo.

Primeira vez na América?

O que vens cá fazer?

Onde vais ficar?

Quanto dinheiro trazes? (como se tivessem muito a ver com isso)

Depois lá me deixaram ir!

Yeayyyy CHEGUEI!!!!

14.01.2016

Marta Durán