Entre os lagos de Udaipur e o deserto de Jaisalmer

A cidade dos lagos também chamada de Veneza da Índia, uma pequena cidade com arte espalhada pelas ruas e um palácio que tardou 400 anos a ser construído. É um lugar onde os apaixonados expressam o seu amor ao caminhar pelo lago ou em passeios de barco.

O pôr do sol aquece a alma e o melhor sítio para observá-lo é à beira do lago a ver os barcos passarem e as andorinhas em conjunto a embelezarem a paisagem.

É uma mistura de paz com a confusão das motas sendo que não comparada às grandes cidades.

Aqui tive a sorte de encontrar um grupo fantástico de Portugueses onde estava o comediante Rui Unas e convidaram-me a visitar com eles o palácio e ainda para almoçar.

Encontrar portugueses em viagem é um prazer, sabe sempre bem falar a nossa língua e trocar impressões, tenho a agradecer a forma de como fui acolhida pelo grupo e ainda ao seu líder de viajem João que me integrou e me proporcionou um dia diferente nesta viagem.

Jaisalmer

Após 12h de viagem num autocarro nocturno chegámos e fomos logo abordadas ainda no autocarro.

”Esta é a paragem final, têm direito a um transfer até ao hotel”

Achei demasiado estranho e sabia que algo não batia bem, entrei no carro com a María e logo aí começou a venda, de tours de camelo e para ficarmos no seu hotel.

”Tenho um hotel com excelentes condições e barato se quiserem podem ir ver.”

e

”Estão interessadas na tour ao deserto? Excelente serviço, barato e com direito a tudo”

Resumindo, a María foi ver os quartos e explicar que já tínhamos reserva noutro sítio, mas que se não gostássemos voltaríamos ao seu hotel (algo que nunca iria acontecer), logo em seguida viu que de nós não levava nada e deixou-nos à entrada do forte onde se situava o nosso hotel.

Explicámos a situação ao dono no nosso hotel e ele riu-se e até disse para confirmarmos se tínhamos tudo na mala. É frequente este tipo de truque para enganar os turistas, sinceramente desde o primeiro momento apercebi-me que dali não vinha boa coisa e a intenção era apenas tentar angariar clientes.

Aqui na Índia há que estar sempre atento ao redor e não confiar à primeira, por isso já sabem se passarem por Jasailmer e tentarem fazer isto com vocês nem sequer respondam!

Jasailmer começou de pé atrás, mas mesmo assim não deixei de confiar, viajar é isto mesmo confiar nos locais, nos viajantes e nas pessoas que se cruzam comigo.

Estava a chover a potes e resguardei-me debaixo de uma lona tal como outros tantos indianos, dou inicio a uma conversa com um deles.

Conversa para lá conversa para cá e diz-me que precisa de ir carregar o telemóvel porque não tem wifi no trabalho (era dono de uma agência de viagens) e vai de mota para fora do forte. Não senti intenção alguma e fui!

Sorte das sortes uma bela de uma Royal Enfield!

Depois de ir-mos fiquei uma bela hora sentada no seu escritório a beber chai e a falar sobre a vida e os seus negócios! Cada dia que passava na sua barraquinha cumprimentava-o! É bom receber desta maneira porque depois de te tentarem enganar há boas surpresas como esta.

Jasailmer marcou-me pela cor dourada, pelo perder-me entre as ruas do forte e pelas vistas da cidade!

Optei por não fazer o Safari com os camelos porque na verdade este ano já estive no Sahara,  este deserto não é tão grandioso, e também ultrapassava o budjet diário.

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