De scooter até Vila Nova de Milfontes

Após 57 dias de confinamento junto da família surge a oportunidade de fazer uma Road Trip até Vila Nova de Milfontes.
Inicialmente surgiu a ideia de ir de bicicleta, mas só dava chuva e tempestade para os dias que se seguiam e de todo que não queria pedalar sobre a chuva nem dormir sob o chão alagado.
Não tenho carro, e desta forma só sobrava a minha scooter, uma Honda Sh125, companheira de longa data que me levara em tempos para a Escola Secundária e posteriormente para a universidade, belos tempos!

Esta scooter já tem muita história, desde um acidente onde fiquei sem dianteira, ou até mesmo aquelas quedas estúpidas onde estás parada e cais em camera lenta para o lado! Já deu muitas boleias e nunca me deixou apiada, portanto era a companhia ideal para rumar a sul.

Coloquei os alforges da bicicleta com um sistema infalível para não caírem, uma mochila de 40 L à frente, e outra mochila na bagageira. À boleia comigo vinha a Marta (@martaabordo) e com ela a tenda, que religiosamente segurou durante toda a viagem.

Tinha tudo para dar certo, alforges da bicicleta e previsão de chuva.
Saímos confiantes de S.Domingos de Rana e apanhámos a A5 em direção à ponte 25 de Abril, nem passado 3 kilometros desata a chover torrencialmente, o que me obrigou imediatamente a virar para Carnaxide e parar debaixo do viaduto e aguardar que a chuva parasse.
De forma a tornar-me visível deixei a mota ligada e com o pisca acesso. Já conseguem adivinhar o que aconteceu?
Lembram-se de ter escrito que a mota nunca me deixou apiada, pois bem é de levar à letra o ditado “Há uma primeira vez para tudo”.
Tento ligar a mota e está sem bateria, num misto de emoções já só me consigo rir, e relembrar as saudades destas aventuras e ao mesmo tempo estar a chamar por um reboque. Já só pensava que a viagem ficava por aqui, porque tinha ligado ao mecânico que me disse que a bateria teria de carregar pelo menos 3 horas.
Ligava ao João Amorim, que nos aguardava no Duna Parque Hotel onde íamos fazer um trabalho, a dizer para não contar comigo.

O reboque chega e eu desabafava como os meus planos tinham literalmente ido por água abaixo, ao que ele me pergunta se a bateria estava “à mão”, e eu disse que sim, imediatamente disse que poderíamos tentar dar energia com os cabos!
1, 2, 3 e vrummmmm….. Saltos e pulos de alegria (não há cá abraços nem beijinhos que o Covid não deixa) e seguimos rumo a Setúbal onde nos esperava o choco frito!

A mota parada sem bateria debaixo do viaduto

Já em Setúbal, depois de uma rota pela N10 com passagem em Azeitão já nos esperava o meu amigo xocco que trabalha no famoso restaurante Adego Leo do Petisco (recomendo!!)
Barriga cheia e um saco com sandes de choco frito para a grupeta que nos esperava em Milfontes e vamos diretamente ao ferry que faz a ligação de Setúbal-Tróia.

Sempre a descer sem passar dos 70 km/hora passámos pelos arrozais da Comporta, os pinhais de Melides (que me fizeram espirar mil vezes de alergia) e até que fomos beijadas pelo mar a partir da famosa praia de água quente de São Torpes até chegar a Milfontes.

Em Milfontes esperavam-nos o João Amorim e os Mochileiros_vc (Pedro e Carolina), para 1 semana de trabalho no Duna Parque Hotel.

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Fomos inicialmente para a Milfontes guest house que fica a 5 min do centro de Milfontes e das suas praias mais bonitas como é o exemplo da praia do Malhão. Esta guest house é excelente para ir com um grupo de amigos ou até mesmo em casal, além de ter uma piscina interior, sauna e jacuzzi tem um espaço comum e uma cozinha para preparar todas as refeições, é uma casa fora de casa.

Depois de duas noites de estadia rumámos para a Quinta da Samoqueirinha, uma herdade privada a 10 minutos de carro de Milfontes, rodeada de natureza.
Um alojamento rústico e acolhedor perfeito para uma escapadela da cidade.
A herdade além de ter uma quinta pedagógica com burros, galinhas, porcos, cabras, ovelhas onde todos vivem em harmonia tem também cavalos, que podes montar e passear pelos arredores da herdade (para teres esta experiência contacta a Natura Horses, não precisas de estar hospedado no hotel).

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Esta Quinta é um pequeno paraíso perfeito para relaxar em plena harmonia com a natureza!

O regresso a casa

Depois de 1 semana em Vila Nova de Milfontes, cada um rumou para sua casa, mas eu não conseguia ir embora sem acampar e estar em contacto direto com a natureza.
Por isso juntamente com a Marta decidimos ir subindo para Lisboa bem devagar, a primeira paragem foi logo no vizinho Porto Covo.
Fomos até à praia da Samoqueira conhecida pelas águas cristalinas e pelas suas falésias, procurámos um sitio mais abrigado para ver o por-do-sol e montar a tenda.

No dia seguinte continuámos o percurso a norte com paragem para um dia de praia em São Torpes e posteriormente a dormida na extensão de praia lindíssima e paradisíaca da Comporta, com uma vista privilegiada para a Serra da Arrábida e km de areia sem ninguém, isto sim é um hotel com milhões de estrelas.

Assim se passou 1 semana de desconfinamento que soube pela vida, agora aos poucos está na hora de sair com os devidos cuidados e aproveitar o que o nosso país tem para nos dar.
Cuidem-se e #fiquememportugal

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4 thoughts on “De scooter até Vila Nova de Milfontes

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